O projeto REDD+ Rio Preto-Jacundá é uma parceria entre a Biofílica e moradores da Reserva Extrativista Estadual Rio Preto-Jacundá, representada por respectiva associação (Asmorex), tendo o Centro de Estudos Rioterra e o Conselho Executivo das Reservas Extrativistas do Vale do Anari como parceiros no plajamento e implementação das atividades do Projeto. Localizado na reserva extrativista de mesmo nome nos municípios de Machadinho D´Oeste e Cujubim, nordeste do Estado de Rondônia, a Resex Rio Preto-Jacundá tem um território de 95 mil hectares. Criada em 1996 pelo decreto estadual 7.336 tem uma história de luta pelos diretos dos seringueiros. A principal meta do Projeto de REDD+ Resex Rio Preto-Jacundá é promover a sustentabilidade da comunidade extrativista através da redução da degradação da floresta e desmatamento não planejado e ilegal e consequente emissão de gases de efeito estufa (GEE), atingido através da lista de atividades financiadas pela venda de créditos de carbono.
Ano início | 2012 |
Duração (anos) | 30 |
Escopo setorial | 14 – Agricultura, Floresta e Outros Usos da Terra (Afolu) |
Certificação | VCS e CCB (selo ouro para comunidade e biodiversidade) |
Metodologia | VM0015 Methodology for Avoided Unplanned Deforestation |
Proponentes | Biofílica e Associação dos Moradores de reserva extrativista Rio Preto Jacundá e Ribeirinhos do Rio Machado – ASMOREX |
Hectares a serem conservados | 35.222 ha |
Emissões evitadas (tCO2eq) | 12.367.970 tCO2 |
Benefícios esperados | Para o clima: total de emissões evitadas pelo projeto de 12.367.970 tCO2eq. No cenário com o projeto é evitado um desmatamento de 35.222 hectares ao longo dos 30 anos.
Para a Comunidade: promoção do bem-estar social dos 130 moradores da Resex e valorização do modo de vida extrativista por meio de atividades desenvolvidas e fomentadas pelo projeto REDD+, sendo algumas delas: Organização social: Capacitações e treinamentos mensais com a diretoria da Asmorex relacionados a gestão e finanças; estruturação de comitês internos formados por moradores nos seguintes assuntos: saúde e educação, infraestrutura e segurança. Para a Biodiversidade: proteção de habitats e de espécies com algum grau de ameaça e/ou endêmicas. O manejo dos recursos madeireiros e não madeireiros favorece a continuidade da floresta e promove a sustentabilidade da área. A área é categorizada como de prioridade “Muito alta” para conservação por conter diversas espécies em algum grau de ameaça (segundo a IUCN) e estar localizada no Centro de Endemismo Rondônia, considerado uma das mais importantes áreas de endemismo de aves na América do Sul |
Status | Em andamento |